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Está em andamento um grandioso projeto de restauração para reparar uma das famosas pirâmides do Egito, apesar da frustração expressa por parte da comunidade arqueológica. A iniciativa está sob a orientação de Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, que em parceria com arqueólogos japoneses, planeja revestir a estrutura externa da Pirâmide de Menkaure com granito. Vídeos mostrando gruas erguendo blocos de areia ao redor do sítio histórico já circulam na internet.
Os organizadores do projeto concebem a restauração como o “presente do Egito para o mundo”, conforme declaração de Waziri. O país abraça como uma ousada missão, o restauro dos blocos de granito originais que, há milhares de anos, revestiam o exterior da Pirâmide de Menkaure, monumento construído em 2510 a.C. Ao longo do tempo, a estrutura foi destruída ou severamente deteriorada.
No entanto, nem todos partilham do mesmo entusiasmo de Waziri, especialmente os conservacionistas. “A única coisa que faltava era adicionar azulejos à Pirâmide de Menkaure!”, ironizou a egiptóloga Mônica Hanna, questionando: “Quando vamos parar com o absurdo na gestão do patrimônio egípcio?”. Nas redes sociais, críticas ao projeto o equiparam à suposta retificação do inclinado Campanário de Pisa, na Itália.
Com expectativa para ser concluída em aproximadamente três anos, a restauração ainda está em seus estágios iniciais. Segundo Waziri em conversa com a CBS News, será necessário um estudo prévio para documentar, classificar e fazer varreduras rigorosas nos blocos necessários. “Nenhuma ação será tomada até a conclusão do estudo e nenhum bloco será reinstalado até que seja determinado pelo comitê [internacional]”, afirma.